quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Stock Car: Equipes cariocas querem se aproveitar da experiência na Corrida do Milhão

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Após a realização dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, em 2007, muitas coisas mudaram no Autódromo de Jacarepaguá. O circuito deixou de ser um dos mais extensos do país, que sediou por muitos anos a Fórmula 1, MotoGP e a Fórmula Indy (no oval Emerson Fittipaldi). Agora com 3.336 metros, volta a receber uma prova histórica. Pela primeira vez, uma corrida realizada no Brasil terá uma premiação de US$ 1 milhão.

A prova valerá pontos para o campeonato, mas com uma configuração diferente: mais longa e com duas paradas para reabastecimento, sendo que no último pit stop as equipes podem optar pela troca de pneus. E esse será, sem dúvida, o diferencial que poderá levar um piloto à vitória. As equipes cariocas podem tirar vantagem do conhecimento que têm do circuito, mesmo após a diminuição do traçado. A largada no domingo, dia 31 de agosto, está marcada para às 10h30m (de Brasília), com transmissão ao vivo da Rede Globo.

Nos boxes, os times com sede no Rio de Janeiro dominam. Atualmente são seis equipes cariocas, cinco paulistas, quatro do Paraná, uma de Santa Catarina e uma do Distrito Federal. Além de estarem em maior número, os cariocas dominam a temporada. Andreas Mattheis está com seus dois times na liderança, Jorge Freitas é o quarto colocado, com a JF Racing, e a Vogel Motorsport está na quinta posição. O desempenho pode melhorar ainda mais neste fim de semana, com a possibilidade dos chefes de equipe tirarem proveito do conhecimento que têm da pista.

- Isso vai depender do acerto do carro e da situação da corrida no momento do pit stop. Quem conseguir um acerto mais equilibrado, que poupe pneus, não precisará perder tempo com a troca. Por outro lado, o ganho de desempenho com pneus novos pode ser mais proveitoso. Ou seja, é um grande dilema - diz André Bragantini Júnior, que corre pela carioca Nova RR.

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