sexta-feira, 8 de maio de 2009

Com média de 0,76 gol por jogo, Ronaldo supera boa parte dos ídolos do Timão

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Ronaldo chegou para fazer história no Corinthians não só pelo retorno ao futebol depois de mais uma complicada cirurgia no joelho esquerdo. Nos números, a passagem do Fenômeno pelo Timão também já é um marco difícil de ser alcançado por seus substitutos no futuro. Com dez gols em 13 jogos e uma média de 0,76 por duelo, o camisa 9 bate praticamente todos os maiores artilheiros da história do clube paulista.

Em comparação com os dez jogadores que mais fizeram gols pelo Alvinegro, o pentacampeão só perde apenas para dois: Neco (quarto maior goleador, com 235) e Flávio Minuano (nono, com 170). Nos 13 primeiros confrontos que participaram pela equipe do Parque São Jorge, ambos marcaram 12 vezes (0,92).

Curiosamente, o trio perde para um atacante que teve curta passagem pelo Corinthians. Edmundo, que jogou em 1996 ao ser emprestado pelo Flamengo, balançou as redes em 14 oportunidades nas 13 primeiras partidas que foi escalado, média de 1,07. O Fenômeno iguala-se ainda a Luizão, Teleco, terceiro maior goleador, com 251, e Edmar, todos com dez em 13.

- O Ronaldo dificilmente passa dois jogos sem marcar – lembrou o técnico Mano Menezes, um dos mais empolgados com a ótima fase do craque.

O Fenômeno, aliás, leva vantagem sobre atletas idolatrados pela Fiel e que tiveram as carreiras marcadas pela passagem no Corinthians. Casagrande possui desempenho parecido, marcando nove gols em seus 13 primeiros duelos pelo Timão. Neto, herói na conquista do primeiro título do brasileiro, em 1990, fez apenas seis. Já Carlitos Tevez, campeão nacional em 2005 e último xodó da torcida, conseguiu oito no mesmo período.

Alguns dos maiores ídolos da história do Corinthians, aliás, obtiveram um rendimento pífio logo que desembarcaram no Parque São Jorge. Ao ser contratado do Flamengo, Marcelinho Carioca marcou apenas quatro gols. Piores foram Sócrates e Rivelino, com somente dois. Já Viola anotou só um, mas justamente o gol que valeu o gol do título paulista em 1988, contra o Guarani, em Campinas.

Com os dois marcados contra o Atlético-PR, quarta-feira, pela Copa do Brasil, Ronaldo chegou a dez na temporada e empatou com o zagueiro Chicão. O número, aliás, é um terço da meta estipulada por ele, 30 até o encerramento do Campeonato Brasileiro. O Timão fará ainda 44 jogos (se chegar à final da Copa do Brasil), mas o Fenômeno não participará de todos.

- Se a oportunidade aparece, tem de aproveitar. Alguém tem que fazer os gols e, por acaso, sou eu. O centroavante é o principal responsável por fazer os gols. Tenho cumprido essa tarefa no Corinthians e espero ser responsável por ela por muito tempo – afirmou Ronaldo.
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