domingo, 7 de setembro de 2008

Vôlei: Meio-de-rede Walewska dá adeus para a seleção brasileira. Carol Albuquerque fica

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Após a premiação do Final Four, mais uma despedida foi oficialmente anunciada. Depois da levantadora e capitão Fofão, foi a vez da meio-de-rede Walewska dizer que o campeonato em Fortaleza foi seu último torneio pela seleção brasileira. Ela agora pretende se dedicar mais a família.

- Estou na seleção desde 94, participei de três Olimpíadas. Tenho outros planos: estudar, casar e ter filhos. Também quero jogar ainda mais dois ou três anos fora do Brasil. Encerrei mais um ciclo olímpico. A seleção brasileira agora vai viver uma nova era - afirmou Walewska, contando que vai sentir falta da união do grupo.

Mas se a seleção brasileira perdeu Fofão e Walewska, uma outra jogadora resolveu ficar. A segunda levantadora, Carol Albuquerque, conversou com o técnico José Roberto Guimarães e decidiu permanecer na equipe. Seu único problema era ter mais tempo para se dedicar ao filho Matheus, de quatro anos.

- A Carol vai continuar na seleção e vai dar seqüência ao trabalho. Agora é só esperar para saber quem vai se juntar ao grupo - disse Zé Roberto.

Dinamite rebate empresário de Jean: 'É tudo mentira'

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O presidente Roberto Dinamite tomou conhecimento das declarações do empresário do atacante Jean, Leo Rabello, pela imprensa. Segundo o representante do jogador, o dirigente teria dito que o vice-presidente de futebol, Manuel Fontes, o Neca, e o gerente Carlos Alberto Lancetta "não mandam nada" no clube. No entanto, ao ser contactado pelo GLOBOESPORTE.COM, o mandatário cruzmaltino negou que tenha dito tais palavas.

- É tudo mentira o que ele disse. Eles não estão ali à toa. São profissionais pagos pelo clube. Eles são contratados e têm totais poderes. Mas quem disse que ele foi liberado? Quem libera alguém ou assina alguma coisa é o presidente do clube - diz

O dirigente afirmou que vai seguir acreditando na palavra do atacante Jean. No último sábado, os dois conversaram e o jogador teria prometido que se apresentaria ao técnico Tita na Granja Comary nesta segunda-feira.

- Não sei o que ele te disse, mas eu vou continuar pensando em tudo o que ele me falou no sábado. Ele disse que queria ficar o domingo com a família e que voltaria ao Vasco na segunda-feira - diz o presidente, para logo
depois afirmar que pretende renovar o contrato de Jean para a próxima temporada.

- É uma vontade do Vasco. Queremos que ele fique agora e temos a idéia de procurá-lo para que ele permaneça no Vasco - diz.

De acordo com Dinamite, no contrato de Jean com o Vasco constava um ressarcimento caso o atleta fosse negociado com o exterior. Segundo o presidente, em nenhum momento, o clube da Colina cobrou tais valores do empresário do atleta, Leo Rabello. Pela venda do atacante, o time de São Januário receberia cerca de R$ 170 mil. O jogador tem contrato até o fim do ano.

Jean se revolta com a diretoria: 'Foi uma sacanagem o que fizeram comigo'

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O atacante Jean está visivelmente decepcionado com a diretoria do Vasco. Negociado como Sharja, dos Emirados Árabes, o jogador viu o seu sonho de conseguir a sua independência financeira ir por água abaixo após um telefonema do presidente Roberto Dinamite. Segundo o atleta, o dirigente vetou a sua saída da Colina duas horas antes do embarque para Dubai, marcado para as 20h do último sábado.

Em uma entrevista exclusiva ao GLOBOESPORTE.COM, Jean não poupou críticas aos dirigentes e disse estar se sentindo envergonhado com a situação. O jogador sequer quer viajar para a Granja Comary para se juntar à delegação que está treinando em Teresópolis. Abaixo, os principais trechos do bate-papo com o atleta cruzmaltino.

GLOBOESPORTE.COM: Você está tranqüilo com essa situação?


Não tem como ficar tranqüilo. O que fizeram não se faz. Se não queriam liberar, eles não poderiam ter deixado o negócio chegar onde chegou. Essa foi a maior vergonha que eu já passei na vida. O treinador disse que não me liberava, mas eu expliquei a situação. Aí, eu perguntei para ele: você quer tanto que eu fique, por que não me coloca para eu jogar? Eu estava no aeroporto porque o Lancetta e o Neca tinham me liberado. Não estava ali porque eu quis ou porque não queria ficar no Vasco. Tenho um carinho grande pelo Vasco e estava feliz mesmo no banco de reservas. O problema é que faltam dois meses para acabar o meu contrato, e os russos vão me querer de volta. Eu não quero voltar para a Rússia. Quero seguir o meu caminho.

Como aconteceu todo esse episódio?

Fui para a concentração para viajar normalmente com o grupo para a Granja Comary. Aí, o vice-presidente me libera e diz que vai me dar a rescisão, que eu posso viajar para os Emirados Árabes. Foram eles que me liberaram. Me despedi de todo mundo. Só não falei com o Tita e com o Roberto, que estava em uma missa. Me despedi de todos os meus companheiros na concentração e eles me desejaram sorte. Quando estou no aeroporto, já me despedindo dos meus familiares, o presidente me liga e diz que eu não posso viajar, que quem manda no clube é ele. O que eu ia dizer para ele? Ficou uma situação chata. Jogador de futebol tem a carreira curta e não pode perder uma chance como essa. O Tita e o Roberto foram jogadores e sabem como é isso. Eu falei que o contrato era curto e que voltaria ao Vasco. Foi uma sacanagem o que fizeram comigo.

O presidente Roberto Dinamite afirmou que você vai viajar para a Granja Comary, em Teresópolis, nesta segunda-feira. Você realmente vai se reapresentar?

Não estou com cabeça para voltar. Não tenho como ir para Teresópolis. É uma vergonha muito grande o que aconteceu. Não estou fugindo do clube. Fiz porque me deixaram viajar. Estou um pouco nervoso com tudo isso que aconteceu. Quero descansar um pouco.

E como é ficar em um clube e ter poucas chances de entrar como titular?
Estou querendo saber isso também. Me deram uma chance, entrei nos últimos 20 minutos contra o Internacional e fiz um gol. Depois disso, não entrei mais. A torcida me pede, e o Tita não me põe para jogar. Não sei o que acontece. Se ele me acha importante, eu quero uma explicação para não estar jogando. Se eu estiver mal, é só falar. Claro que a gente fica chateado. Não quero arrumar problema com ninguém, mas não adianta ser bonzinho. Eu não sou bobo. A vergonha que eu passei foi grande.

E você ainda perdeu um valor alto por não ter acertado a transferência?

Perdi muita coisa. Às vezes, o dinheiro que eu perdi nem conta se eu for pensar a vergonha que eu passei. Minha família toda estava no aeroporto se despedindo e eu recebo um telefonema do presidente dizendo que eu não poderia viajar. Imagina como foi falar isso para a minha família, com todo mundo chorando. Me despedi de jogador por jogador. Me despedi até da cozinheira. O Edmundo me ligou uma da manhã para saber sobre tudo. Com que cara eu vou chegar no Vasco de novo?

Tênis: Andy Murray despacha Rafael Nadal e vai à decisão contra Roger Federer

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Em um teste de paciência, concentração e, claro, talento, Rafael Nadal se esforçou, mas fracassou diante de Andy Murray. Como castigo, terá de se contentar em ver o britânico decidir o US Open contra o suíço Roger Federer. O tenista número 1 do mundo, que no sábado, sob chuva, tinha deixado a quadra central de Flushing Meadows em desvantagem – 6/2, 7/6 (7) e 2/3 – retomou o duelo neste domingo, esboçou uma reação, mas perdeu por 3 sets a 1, 6/2, 7/6 (7), 4/6 e 6/4. A prova final do “aluno” britânico será nesta segunda-feira, às 18h (de Brasília), quando tentará conquistar seu primeiro título de um torneio do Grand Slam. Para Federer, a luta é pelo pentacampeonato.

Nadal salva sete break points no quarto set

Após perder os dois primeiros sets, por 6/2 e 7/6 (7), respectivamente, Nadal iniciava uma recuperação na terceira parcial quando o jogo foi paralisado por conta do mau tempo. Na volta à quadra, neste domingo, retomou o ritmo e conseguiu confirmar seus serviços até fechar o set em 6/4.

No quarto set, Nadal teve uma prova de força e paciência. Precisou salvar sete break points para confirmar seu serviço no segundo game. Na seqüência, o espanhol abriu 40 a 0 e, com três chances, quebrou o saque do britânico.

A derrota no segundo game dava a impressão de ter desestabilizado Murray. Mas isso foi só até o sexto. Nadal deu dois pontos de graça para o rival, que chegou à quebra. No oitavo, a história parecia que iria se repetir. O espanhol lutou. Sofreu. Conseguiu salvar. Era, porém, uma questão de tempo. No décimo game, quebra para Murray e vaga na decisão.

Constrangido, Julio César pede desculpas ao presidente Lula

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O goleiro da seleção brasileira, Julio César, pediu desculpas ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, neste sábado, em Santiago, no Chile. Na sexta-feira, o jogador criticou duramente Lula e chegou a pedir a ele que se mudasse para a Argentina.

O pedido de desculpas, porém, seguiu uma linha crítica. Julio César sugeriu ao presidente que faça a mesma coisa.

- Aproveito até publicamente para pedir desculpas ao presidente, mas se ele fizesse isso também seria legal da parte dele. Dar uma ligada aqui para o Dunga, para o Ricardo Teixeira, não sei, e pedir desculpas porque acho também que ele deu uma declaração não muito legal. Acho até que peguei um pouco pesado, mas essa é a minha opinião - disse o goleiro.

Para o ex-flamenguista, a Argentina não deve ser usada como exemplo para criticar a seleção brasileira:

- O Brasil ganhou as últimas duas Copas América e a Copa das Confederações em cima da Argentina. Só porque a gente jogou um jogo não muito bem nas Olimpíadas e acabamos perdendo para eles, ele cita a Argentina como exemplo. Ele começou a falar do Messi, que hoje é o melhor do mundo. Tivemos Romário, Ronaldo, Ronaldinho, Rivaldo, Kaká... nem sei quantos jogadores que já foram eleitos o melhor do mundo. Quem tem que ser exemplo de alguma coisa somos nós.


Na última quinta-feira, em entrevista publicada pelo jornal "Folha de S. Paulo", Lula afirmou que gostaria de ver o Brasil jogando com mais "sangue" e citou a Argentina como exemplo a ser seguido. O presidente também disse que admirava Messi, segundo ele "o melhor jogador do mundo", porque o craque do Barcelona perdia a bola e se esforçava para recuperá-la, enquanto os brasileiros ficavam de "braços cruzados".

Na sexta, a imprensa recupercutiu com os jogadores da seleção em Teresópolis e Julio César foi o atleta que criticou mais duramente o presidente. O goleiro chegou a dizer que Lula "deveria virar argentino e ir morar na Argentina".

Neste sábado, a CBF divulgou um comunicado em seu site oficial dizendo que as declarações de Julio César na sexta não representam a opinião dos outros jogadores e do técnico Dunga.

"Em um país em que há liberdade de imprensa e reconhecimento ao direito de expressão, deve ser entendida a declaração do goleiro Julio César, ainda que todos os jogadores e integrantes da comissão técnica da Seleção Brasileira não concordem com o seu teor", diz o texto da CBF.


Natação: Joanna Maranhão conquista 'na raça' quarto ouro no Troféu José Finkel

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“Foi na raça”. Assim Joanna Maranhão definiu como conquistou o quarto ouro no Troféu José Finkel após vencer os 200m medley na manhã deste domingo. Com o tempo de 2m18s84, a nadadora do Sesi Pernambuco fechou a sua participação na competição deste ano depois de já ter vencido os 400m medley, os 200m borboleta e os 200m costas.

- Os quatro ouros me deixam feliz e exausta. Quase não consigo chegar aqui a tempo para disputar a prova. Meu despertador tocou e eu não ouvi. Preciso voltar a treinar, estou muito cansada. É melhor vocês nem filmarem mais os 4x100m livre. Pode ser que eu morra – brincou a nadadora sobre a prova que fecha o Troféu, que será realizada ainda nesta manhã.

A prata ficou com Lílian Cerroni, que terminou a disputa em 2m21s47. Já o bronze foi para Larissa Cieslak, com o tempo de 2m23s66.

Na disputa masculina, ouro com recorde do campeonato para Thiago Pereira. O nadador do Minas ajudou o clube mineiro a manter a vice-liderança da competição ao terminar a prova em 1m58s78, a menos de 1s do recorde sul-americano. Com o resultado da manhã deste domingo, Thiago somou duas medalhas de ouro no José Finkel, já que venceu os 400m medley também.

Ouro nos 200m costas, André Schultz ficou com a medalha de prata, com o tempo de 2m01s14. Já o bronze foi para Diogo Yabe, que terminou a prova em 2m03s48.

Para Deco, Robinho merecia jogar por um clube maior que o Manchester City

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Quando o Manchester City tentou contratar Ronaldinho Gaúcho, Deco afirmou que o clube era pequeno demais para o tamanho do ex-craque do Barcelona. Neste domingo, o meia do Chelsea disse o mesmo sobre a transferência de Robinho para o novo rico do futebol inglês.

- Sair do Real para o Chelsea é uma coisa, mas tenho minhas dúvidas sobre o City. Não sei... deveríamos perguntar ao Robinho que aconteceu. Também não é normal que se troque o Real pelo City só por dinheiro. Robinho tem categoria para jogar em um time que brigue por títulos – disse Deco ao jornal “Mundo Deportivo”.

O meia da seleção portuguesa aproveitou para explicar por que acha que o novo clube de Robinho não seria o melhor lugar para Ronaldinho.

- O Milan é um time grande. Lá, cercado por Maldini, Kaká, Shevchenko, Seedorf e Pato ele brilhará com seu futebol. Tenho certeza que vão brigar pelo título italiano e que ano que vem estarão na Liga dos Campeões. Já o City, por mais dinheiro que tenha, não tem a história e a projeção de outros clubes importantes.

Vôlei: Pedro e Harley vencem em Mallorca e ficam mais perto do título mundial

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Enquanto as irmãs Maria Clara e Carol saboreavam na Polônia uma inédita conquista no Circuito Mundial, o irmão Pedro Solberg e seu parceiro Harley levantavam neste domingo a taça do Aberto de Mallorca.

Invictos nas areias espanholas, os líderes do ranking venceram na decisão os alemães David Klemperer e Eric Koreng por 2 a 0 (21/18 e 21/19) e estão cada vez mais próximos de garantir o título por antecipação, restando apenas as etapas de Guarujá (Brasil), Dubai, Bahrein e China.

Foi o quinto torneio vencido pela dupla em 2008 e o oitavo desde que o carioca Pedro Solberg, 22 anos, e o brasiliense Harley, 33, se reuniram em 2007. Os virtuais campeões, que devem encerrar um longo domínio de cinco anos seguidos de Ricardo e Emanuel, mantiveram a escrita de ganhar todas as finais que disputaram no Circuito Mundial.

Batidos por Pedro Solberg e Harley por 2 a 0 (18/21 e 17/21) nas semifinais, o cearense Franco e Benjamin ficaram com a medalha de bronze ao vencerem os alemães Jonas Reckermann e Mischa Urbatzka por 2 a 1 (17/21, 25/23 e 15/13).

Mulher que invadiu abertura das Paraolímpiadas é paciente psiquiátrica

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Após a confusão, a descoberta. A mulher que invadiu o Estádio Ninho do Pássaro durante a cerimônia de abertura dos Jogos Paraolímpicos tem problemas mentais, segundo informou a agência de notícias oficial da China.


A ação da mulher aconteceu durante o desfile dos atletas. Quando a delegação da África do Sul passava, a intrusa tentou tirar as roupas no meio do estádio, mas foi impedida pelos seguranças no local.


- Fomos informados de que a mulher, que veio da província de Guangdong, é uma paciente psiquiátrica – disse Wang Hui, chefe do departamento de comunicações dos Jogos Paraolímpicos.

Paraolimpíadas: Daniel Dias conquista o primeiro ouro

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Daniel Dias fez barba, cabelo e bigode: medalha de ouro com direito a recorde mundial nos 100m livre, categoria S5, com o tempo de 1m11s05. A marca anterior era 1m13s35. Clodoaldo não foi tão bem – até porque resolveu largar de dentro da piscina – e ficou apenas com a sexta colocação, cravando 1m21s14. O ucraniano Dmytro Kryzhanovskyy levou a prata com 1m12s73 e Roy Perkins completou o pódio ao cravar 1m15s31.


Nem mesmo o próprio Daniel esperava nadar tão abaixo do recorde mundial anterior: dois segundos a menos.

- Estou muito feliz. Me surpreendi com o tempo, não esperava que fosse ser tão baixo. Agradeço a Deus, a minha família e a todos que me apóiam e estão comigo sempre – afirma, em entrevista ao canal “Sportv”.

Depois do resultado, o nadador brincou até com a data em que conseguiu a medalha, afinal, 7 de setembro é feriado no Brasil: Independência nacional.

- Vou poder escutar o hino nacional no dia 7 de setembro, mesmo na China. Se deus quiser, mais medalhas virão – conclui.

Vôlei: No adeus da levantadora e capitã Fofão, seleção garante o título do Final Four

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O último jogo da levantadora e capitã Fofão na seleçao brasileira não poderia terminar de outra maneira. Com uma vitória tranqüila por 3 a 0 (parciais de 25/21, 25/17 e 25/18) sobre a República Dominicana, a equipe conquistou o título do Final Four e se despediu, de maneira emocionada, da jogadora que disputou cinco Olimpíadas e liderou a conquista do ouro nos Jogos de Pequim.

Aos 38 anos de idade, a levantadora, conhecida por sua calma e sua timidez, não conseguiu segurar as lágrimas após o fim do jogo. Também, pudera. Após ser jogada para o alto pelas companheiras, que pediam: "Fica, Fofão!", recebeu um abraço emocionado do técnico Zé Roberto Guimarães, que já chorava antes da partida terminar. Fofão, que disputou seu 340º e último jogo pela seleção, teve seu nome gritado o tempo todo pela torcida e um adeus inesquecível em Fortaleza.

- Depois de tantos anos, jogar pela última vez diante da torcida vai e marcar para o resto da vida. Agradeço a Deus por ter me dado saúde para chegar a esse momento, estou muito feliz. Vou sentir muitas saudades - diz a levantadora, aos prantos, em entrevista à TV Globo.

A partida deste domingo também pode ter sido a última para outras duas jogadoras: a levantadora Carol Albuquerque e a meio-de-rede Walewska. A primeira pretende conversar com o técnico Zé Roberto Guimarães, mas já adiantou que deseja se dedicar mais à família. Pelo mesmo motivo, a central dificilmente voltará a defender a camisa verde-amarela.

Zé Roberto chora nos momentos finais da partida

Em seu segundo jogo na competição, a seleção brasileira perdeu um set para as dominicanas e foi criticada, o que levou o técnico Zé Roberto Guimarães a um desabafo. Neste domingo, mesmo fora de ritmo após o desgastante torneio olímpico em Pequim, as meninas de ouro não deram chances às adversárias.


Concentrada, a seleção brasileira contou com seu bloqueio para se impor e não perdeu a tranqüilidade diante das dominicanas. A equipe verde-amarela foi crescendo a cada set e rapidamente chegou ao match point em 24 a 14. Aí, não teve jeito: a emoção falou mais alto.

A equipe de ouro parecia querer aproveitar até o último minuto a presença de sua levantadora e capitã e deixou as adversárias marcarem três pontos. O brasileiro Marcos Kwiek, que comanda a Repúblida Dominicana, pediu tempo. Do lado verde-amarelo, Zé Roberto, muito emocionado, não conseguiu falar com suas jogadoras. Coube à capitã dar uma última mostra de suas qualidades e controlar os nervos para conduzir o time a fechar por 25 a 18. Nas arquibancadas, um cartaz levado por uma fã traduzia o espírito da seleção: Fofão, missão cumprida.

F1: Lewis Hamilton é punido e Felipe Massa é o vencedor do GP da Bélgica

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A investigação sobre o acidente envolvendo o finlandês Kimi Raikkonen e o inglês Lewis Hamilton terminou de forma desagradável para o piloto da McLaren. Após a prova, os comissários do Grande Prêmio decidiram investigar se a manobra de devolução da liderança a Raikkonen havia sido lícita.

Após algumas horas de análise, os comissários decidiram que Hamilton beneficiou-se com a manobra e acrescentaram 25 segundos ao tempo total do inglês. Com isso, Felipe Massa, que havia chegado a 14s461 de Hamilton, foi declarado o vencedor, e o alemão Nick Heidfeld, da BMW, que chegara a 23s844, ficou com a segunda colocação. Hamilton ficou com o terceiro lugar, à frente de Fernando Alonso, que cruzou a linha de chegada 28s939 atrás do inglês.

Com a decisão, a diferença de pontos entre Massa e Hamilton, que era de oito pontos (80 a 72), caiu para apenas dois (76 a 74), já que o brasileiro passou a somar dez, e não mais seis pontos na prova, e Hamilton teve sua pontuação reduzida de dez para apenas seis pontos.

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