Agberto Guimarães, diretor de Esportes do comitê de candidatura, mostrou alguns detalhes do projeto para as instalações esportivas, divididas em quatro zonas (Maracanã, Deodoro, Barra e Copacabana). Neste aspecto, um dos pontos ressaltados foi a concentração de 14 esportes na região da Barra.
- A Barra será o coração dos Jogos, já que boa parte da competição será realizada lá. Cerca de 75% dos locais de treinamentos estão posicionados a menos de 15 minutos da Vila Olímpica – disse Agberto.
O diretor internacional do Comitê Rio 2016, Mario Cilenti, apresentou o projeto para a Vila Olímpica. Os modernos 34 edifícios (17.700 camas) propostos são acompanhados por vários atrativos que prometem chamar a atenção dos atletas.
- Os três elementos que fazem da nossa vila única são: a vila de treinamento para 11 esportes; um parque reservado para todo o tipo de recreação e uma praia olímpica privada – ressaltou.
O nadador campeão paraolímpico Daniel Dias participou da apresentação e fez elogios.
- Foi uma honra participar dessa reunião, representar também os paraolímpicos. É uma prova de que eles estão pensando em uma só competição. Ficamos satisfeitos com o que vimos. Vamos ter uma praia só pra gente. Isso é realmente fantástico.
Apesar dos elogios, os representantes do Comitê Rio 2016 não escaparam de questionamentos sobre o possível problema de trânsito e sobre como seria feito o financiamento do projeto. Um jornalista americano perguntou como os organizadores pretendiam resolver o problema do trânsito, já que os competidores de remo, vôlei e atletismo demorariam “horas” para chegar à Vila Olímpica. Os organizadores citaram faixas exclusivas de trânsito para atenuar o problema.
Em contrapartida, a ex-jogadora de vôlei de praia Adriana Behar afirmou que, em Sydney, os atletas levavam 1h30m para chegar ao local de treinamento. Sobre o financiamento, Mario Cilenti explicou que a Caixa Econômica Federal já deu todas as garantias necessárias para a construção.