quarta-feira, 29 de abril de 2009

Rio 2016: Com praia exclusiva, Vila Olímpica para 2016 é uma das apostas da candidatura

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Com praia exclusiva, parque de recreação e “Rua Carioca”, o projeto da Vila Olímpica foi um dos destaques do primeiro dia de apresentações dos organizadores do Rio 2016 para a comitiva de inspeção do Comitê Olímpico Internacional. Com 34 edifícios na Barra da Tijuca, o projeto tem atrativos que prometem agradar aos atletas, mas levantou dúvidas sobre o orçamento e o difícil acesso para quem parte de outras zonas da cidade.















Agberto Guimarães, diretor de Esportes do comitê de candidatura, mostrou alguns detalhes do projeto para as instalações esportivas, divididas em quatro zonas (Maracanã, Deodoro, Barra e Copacabana). Neste aspecto, um dos pontos ressaltados foi a concentração de 14 esportes na região da Barra. 

- A Barra será o coração dos Jogos, já que boa parte da competição será realizada lá. Cerca de 75% dos locais de treinamentos estão posicionados a menos de 15 minutos da Vila Olímpica – disse Agberto. 

O diretor internacional do Comitê Rio 2016, Mario Cilenti, apresentou o projeto para a Vila Olímpica. Os modernos 34 edifícios (17.700 camas) propostos são acompanhados por vários atrativos que prometem chamar a atenção dos atletas. 

- Os três elementos que fazem da nossa vila única são: a vila de treinamento para 11 esportes; um parque reservado para todo o tipo de recreação e uma praia olímpica privada – ressaltou.

 


O nadador campeão paraolímpico Daniel Dias participou da apresentação e fez elogios. 

- Foi uma honra participar dessa reunião, representar também os paraolímpicos. É uma prova de que eles estão pensando em uma só competição. Ficamos satisfeitos com o que vimos. Vamos ter uma praia só pra gente. Isso é realmente fantástico. 

Apesar dos elogios, os representantes do Comitê Rio 2016 não escaparam de questionamentos sobre o possível problema de trânsito e sobre como seria feito o financiamento do projeto. Um jornalista americano perguntou como os organizadores pretendiam resolver o problema do trânsito, já que os competidores de remo, vôlei e atletismo demorariam “horas” para chegar à Vila Olímpica. Os organizadores citaram faixas exclusivas de trânsito para atenuar o problema. 

Em contrapartida, a ex-jogadora de vôlei de praia Adriana Behar afirmou que, em Sydney, os atletas levavam 1h30m para chegar ao local de treinamento. Sobre o financiamento, Mario Cilenti explicou que a Caixa Econômica Federal já deu todas as garantias necessárias para a construção.

 

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