sábado, 9 de maio de 2009

Desfalcado, Orlando conta com a torcida, atropela o Boston e faz 2 a 1 no confronto

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Durante toda a temporada, o Orlando Magic foi obrigado a lidar com desfalques. A noite de sexta-feira mostrou que a equipe da Flórida está mais do que acostumada. Sem o armador Rafer Alston, suspenso após dar um tapa em Eddie House, o time contou com o apoio da torcida para atropelar o Boston Celtics. A vitória por 117 a 96 faz o Orlando abrir 2 a 1 na série.

Alston foi contratado no meio da temporada para substituir o armador titular Jameer Nelson, que se machucou. Sem ele, quem ganhou a vaga no quinteto nesta sexta foi o veterano Anthony Johnson, que marcou 13 pontos. O jogo 4 está marcado para domingo.

O maior destaque do Magic foi Dwight Howard, com 17 pontos, 14 rebotes e cinco tocos. Os cestinhas, no entanto, foram Rashard Lewis, com 28 pontos, e Hedo Turkoglu, com 24. Pelo lado do Boston, Paul Pierce comandou as ações com 27 pontos, seguido pelos 15 de Rajon Rondo e Eddie House.

Como se não bastasse o desfalque de Alston, o Orlando ainda teve o jovem Courtney Lee jogando com uma máscara protetora, devido a uma fratura no nariz. O time da casa acertou quase 60% dos seus arremessos e agora está a dois passos de chegar à final do Leste, o que não acontece desde 1996, quando Shaquille O’Neal e Penny Hardaway ainda jogavam por lá.

Bruno Santos tenta defender o título na praia dos crânios quebrados, no Taiti

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Há um ano, um coadjuvante roubava a cena em um dos cenários mais espetaculares do mundo do surfe. Passou por toda a triagem, entrou na chave principal e conquistou o título, o primeiro do Brasil em Teahupoo. De quebra, o protagonista, Bruno Santos, deu fim a um jejum de vitórias brasileiras no Circuito Mundial que durava seis anos. Tal façanha fez com que ele ganhasse o direito de voltar ao Taiti neste ano. A partir deste sábado, Bruninho se junta ao paulista Adriano de Souza, o Mineirinho, ao cearense Heitor Alves e ao paranaense Jihad Khodr na disputa da terceira etapa da divisão de elite mundial.

A tradução do nome do local explica o motivo de a etapa ser a mais temida da divisão de elite mundial: "crânio quebrado". Teahupoo é um pico situado a cerca de um quilômetro da costa taitiana. As ondas podem chegar a cinco metros e quebram sobre uma bancada de corais pontiagudos. Um simples descuido pode levar à morte. Foi o que aconteceu em 2002 com um surfista local. Em 2000, Neco Padaratz quase perdeu a vida depois de sofrer uma queda em uma das ondas ao final de sua bateria.

Agência/ASP
Bruno Santos sai das triagens, entra na chave principal e vence em Teahupooo

Teahupoo assusta, mas também fascina. Os brasileiros já tiveram belos feitos por lá. O paraibano Fábio Gouveia conquistou, em 2000, uma nota dez num tubo que costumar de "o tubo de sua vida". Em 2003, Danilo Costa chegou às semifinais, quando perdeu para o americano Kelly Slater que, mesmo machucado, seguiu na competição e faturou o título.

Slater, por sinal, está confirmado em Teahupoo. Ele tenta se recuperar de um péssimo início de temporada, em que amargou duas derrotas para surfistas convidados. O eneacampeão mundial só vai estrear na segunda fase, assim como o australiano Joel Parkinson, líder isolado do ranking. Parko venceu as duas primeiras etapas, em casa: Gold Coast e Bells Beach.

Joel nunca venceu em Teahupoo, mas tem conseguido bons resultados por lá. Nos últimos dois anos chegou às semifinais.

- Tenho ficado cada vez mais familiarizado com a onda – conta.

A etapa do Taiti usará o novo formato: todas as baterias são homem a homem e não há mais repescagem. A primeira fase é disputada entre o 17º e o 45º do ranking e mais três convidados. Os 16 melhores do ranking estreiam apenas na segunda fase, contra os vencedores da primeira. Quem passa vai para as oitavas-de-final. Tal formato, em 2009, é opcional: os organizadores de cada etapa decidem se querem adotá-lo ou não.

Antes chamada de World Championship Tour (WCT), a divisão de elite do Circuito Mundial de surfe teve seu nome alterado pela Associação de Surfe Profissional (ASP). O nome oficial agora é Circuito Mundial da ASP. A divisão de acesso continua sendo chamada de World Qualifying Series (WQS).

Primeira fase:
1: Tim Reyes (EUA) x Mikael Picon (FRA)
2: Chris Davidson (AUS) x Ben Dunn (AUS)
3: Dean Morrison (AUS) x Nathaniel Curran (EUA)
4: Chris Ward (EUA) x Phillip MacDonald (AUS)
5: Drew Courtney (AUS) x Marlon Lipke (DEU)
6: Dane Reynolds (EUA) x Aritz Aranburu (EUK)
7: Dayyan Neve (AUS) x Patrick Gudauskas (EUA)
8: Kekoa Bacalso (HAV) x Heiarii Williams (TAH)
9: Kai Otton (AUS) x Bruno Santos (BRA)
10: Jihad Khodr (BRA) x Andy Irons (AUS)
11: David Weare (AFS) x Dustin Barca (HAV)
12: Jay Thompson (AUS) x Greg Emslie (AFS)
13: Tim Boal (FRA) x Nic Muscroft (AUS)
14: Tiago Pires (POR) x Josh Kerr (AUS)
15: Heitor Alves (BRA) x Michel Bourez (TAH)
16: Roy Powers (HAV) x Mick Campbell (AUS)

Segunda fase:
1: C.J. Hobgood (EUA) x a definir
2: Jeremy Flores (FRA) x a definir
3: Kieren Perrow (AUS) x a definir
4: Taj Burrow (AUS) x a definir
5: Fredrick Patacchia (HAV) x a definir
6: Adrian Buchan (AUS) x a definir
7: Taylor Knox (EUA) x a definir
8: Joel Parkinson (AUS) x a definir
9: Bede Durbidge (AUS) x a definir
10: Bobby Martinez (EUA) x a definir
11: Adriano de Souza (BRA) x a definir
12: Jordy Smith (AFS) x a definir
13: Kelly Slater (EUA) x a definir
14: Damien Hobgood (EUA) x a definir
15: Mick Fanning (AUS) x a definir
16: Tom Whitaker (AUS) x a definir


Todos os campeões em Teahupoo:

2008: Bruno Santos (BRA)
2007: Damien Hobgood (EUA)
2006: Bobby Martinez (EUA)
2005: Kelly Slater (EUA)
2004: CJ Hobgood (EUA)
2003: Kelly Slater (EUA)
2002: Andy Irons (HAW)
2001: Cory Lopez (EUA)
2000: Kelly Slater (EUA)
1999: Mark Occhilupo (AUS)

Com mais uma vitória, Brasil supera Colômbia e garante vaga nos playoffs

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A equipe do Brasil conquistou a terceira vitória seguida sobre a Colômbia no Zonal Americano da Copa Davis, na cidade de Tunja, e faturou vaga para a repescagem sem precisar jogar todas as partidas. A dupla formada por André Sá e Marcelo Melo superou os colombianos Sebastian Cabal e Alejandro Falla em partida equilibrada. Embora os brasileiros tenham vencido os dois primeiros sets, a dupla permitiu a reação dos colombianos e teve que decidir o duelo no quinto set. Marcelo e André não deram chance aos adversários e fecharam em 3 sets a 2, parciais 6/3, 7/6 (4), 6/, 6/4 e 6/3.

Com o resultado, o Brasil aguarda o sorteio para saber quem será o adversário nos playoffs do grupo mundial.


A dupla brasileira iniciou a partida muito concentrada e não teve dificuldade para fechar a primeira parcial em 6/3. O Marcelo sacou muito bem e as jogadas rápidas e precisas da dupla foram fundamentais para sair na frente no placar.

No segundo set, quando os colombianos venciam por 2/1, a partida foi paralisada por causa da chuva. E não foi a primeira vez que aconteceu durante a competição. No duelo entre Franco Ferreiro e Santiago Giraldo, a falta de luz também interrompeu o confronto. Os colombianos chegaram a abrir 5/3, mas a dupla brasileira conseguiu manter a calma e empatou a parcial. No tie-break, o saque do Marcelo fez a diferença. A dupla melhorou nos rendimentos e foi impecável para fechar a rede e fazer 7/6 (4).


Cabal e Falla contaram com o apoio da torcida para voltar ao jogo no terceiro set. A dupla colombiana passou a errar menos e conseguiu vencer o primeiro set no jogo, por 6/4 . E no quarto set, os colombianos empataram a partida. Nem a nova paralisação por causa da chuva, quando Cabal e Falla venciam por 4/3, diminuiu o ritmo. Os colombianos aproveitaram o primeiro set point para encaixar um ace e fechar em 6/4.


Na quinta parcial, os brasileiros começaram bem e abriram 4/1. Com a pressão de jogar fora de casa, André e Marcelo tiveram que manter a calma para manter a vantagem para finalizar em 6/3.


No primeiro confronto simples entre Brasil e Colômbia, Thomaz Bellucci derrotou Alejandro Falla, por 3 sets a 1, parciais de 7/6 (7/5), 3/6, 7/6 (8/6) e 6/2. A segunda vitória da equipe brasileira foi com o estreante como titular na Copa Davis, Ferreiro, que substituiu Marcos Daniel. Ferreiro venceu Giraldo por 3 sets a 1, parciais 6/3, 6/4, 6/7 (3), 7/6 (1). O resultado deixou a equipe verde-e-amarela precisando apenas de uma vitória para vencer a competição.

Grêmio e Santos estreiam com ambição do tamanho do país

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O tricolor mais otimista dirá que o Grêmio segue imbatível na Libertadores e que caminha em passos largos rumo ao tri da América. Mas aí o tricolor mais pessimista lembrará que o time fracassou no Gauchão e que perdeu os três Gre-Nais do ano. O santista otimista entrará na conversa e dirá que o Peixe cresceu nos últimos jogos e quase foi campeão paulista. E o pessimista aparecerá para observar que o primeiro semestre não teve canecos na Vila, que teve até aquela eliminação esquisita para o CSA na Copa do Brasil. Pois é assim, tentando administrar altos e baixos na temporada, que Grêmio e Santos iniciam a disputa do Campeonato Brasileiro de 2009. O jogão é neste domingo, às 18h30m (de Brasília), no Olímpico.

O Grêmio foi vice-campeão em 2009 e agora quer mais. O Santos correu risco de rebaixamento no ano passado e não quer mais nem pensar nessa possibilidade. O Tricolor de Victor, Réver, Tcheco, Souza e Maxi López sente que pode disputar o título. O Peixe de Fabiano Eller, Paulo Henrique, Madson, Neymar e Kléber Pereira tem a mesma ambição. A largada na competição já é um teste de fogo para duas equipes que sempre entram para caçar o título.


O Grêmio entra na disputa nacional muito mais interessado na reta final da Libertadores do que nas rodadas iniciais do Brasileirão. Mas o clube gaúcho não desliga do torneio local. A prova é que escalará força máxima contra o Peixe. Nada de descansar atletas para o jogo de volta das oitavas-de-final da competição continental, quarta-feira, no Olímpico, contra os peruanos do San Martín.

No Olímpico, corre a percepção de que o time deste ano está mais forte do que no ano passado. A chegada de jogadores como Ruy, Fábio Santos, Túlio, Joilson, Maxi López e Alex Mineiro parece ter reforçado o grupo. Outra mudança, e das grandes, está na comissão técnica. Demitido há pouco mais de um mês, Celso Roth, agora no Atlético-MG, será substituído por Paulo Autuori no clube gaúcho. O novo comandante pode chegar do Qatar, onde treina o Al-Rayyan, já na semana que vem.

A estrutura de time é a mesma dos tempos de Roth, firmada no 3-5-2, com Ruy avançando bastante na ala direita e Fábio Santos um pouco mais contido no outro flanco. O miolo do meio conta com a proteção de Adílson, a qualidade de Tcheco e a ótima fase de Souza, destaque do time.

Mas a principal sensação tricolor está no ataque. O argentino Maxi López, com quatro gols na Libertadores, pode ser uma arma forte também no Campeonato Brasileiro.

O Grêmio acredita ter condições de disputar o título nacional, mas prevê uma competição casca grossa, até mais do que no ano passado.

- Eu acho que o Grêmio entra forte, entra com um time equilibrado, para uma disputa que será até mais emocionante do que em 2008. Estamos no mesmo nível de todos os campeões estaduais – observou o capitão Tcheco.

Ao ataque, no embalo do Paulistão
Satisfeito com o desempenho de sua equipe no Paulistão, o técnico Vagner Mancini, do Santos, inicia o Campeonato Brasileiro mantendo a base utilizada no Estadual. Ele segue apostando na formação com três jogadores mais à frente - Neymar, Kléber Pereira e Madson.

O treinador não poderá contar com o volante Rodrigo Souto, que sofreu uma lesão muscular na coxa, e com o goleiro Fábio Costa, que está com gripe. Na sexta-feira, o volante participou do treinamento coletivo, mas no time reserva. Segundo o tecnico Mancini, ele ainda sente um incômodo no local e não vai jogar. Germano será mantido na equipe. No gol, o titular será Douglas.

O lateral-esquerdo Léo, que está afastado desde o dia 1º de março, por causa de uma lesão no joelho esquerdo, voltou a treinar com bola, mas só terá condições de jogo na segunda rodada, contra o Goiás, na Vila Belmiro. Assim, Triguinho segue como titular.
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