domingo, 31 de agosto de 2008
Gol no fim garante empate ao Náutico e estraga festa do Botafogo
Estava tudo pronto para o Botafogo dormir na vice-liderança do Campeonato Brasileiro. Um jogador a mais, bom público no Engenhão e placar favorável contra um Náutico defensivo. Porém, um gol de Adriano aos 37 do segundo tempo garantiu uma igualdade amarga por 1 a 1 para os cariocas.
Apesar de manter a invencibilidade de 12 jogos, o Alvinegro lamenta a igualdade que o mantém na quarta posição. Porém, dependendo dos resultados de domingo, a equipe pode terminar a 23ª rodada fora do G-4.
O Náutico, que pareceu inofensivo durante quase todo o jogo, conseguiu um ponto importante, mas insuficiente para retirá-lo da zona de rebaixamento.
Botafogo joga; Náutico faz cera
Não demorou para o trio de atacantes do Botafogo pressionar. Aos dois minutos, Gil foi à linha de fundo e cruzou. Antes que Thiaguinho aparecesse na segunda trave a zaga colocou a escanteio.
As bolas rondando o gol do Náutico não cessaram. Aos seis, Triguinho cruzou por baixo, Jorge Henrique dominou, girou e Negretti conseguiu bloqueá-lo.
Aos 12, Lucio Flavio viu Jorge Henrique no meio da área. O atacante, que jogou com a camisa 100, deixou a bola para Túlio, que chutou rasteiro para fora.
Recuado, o Timbu recorreu à cera logo nos minutos iniciais. Cada lateral era cobrado com bastante calma, o que começou a impacientar os torcedores.
Thiaguinho teve chance clara para marcar aos 15, mas não aproveitou o ótimo passe de Jorge Henrique e, de frente para Eduardo, bateu à direita da baliza.
O ritmo da partida caiu, assim como parte da energia do Engenhão. As arquibancadas atrás dos gols ficaram sem iluminação.
Nada que impedisse assistir ao chute de Gil, aos 35, e à defesa de Eduardo, no canto esquerdo. Na seqüêncoa, aos 36, Lucio Flavio chutou de fora da área, Eduardo rebateu mal, a zaga pior ainda e Thiaguinho mandou por cima a chance de abrir o placar.
Aos 39, porém, o gol enfim saiu. Túlio encontrou Lucio Flavio livre dentro da área. O apoiador olhou e rolou para Carlos Alberto, com o gol aberto, apenas empurrar de perna direita. .
O gol empolgou os alvinegros. E Lucio Flavio fez jogada de craque logo depois. O camisa 10 driblou três adversários na ponta direita e finalizou na trave. Foi o bastante para ter o nome gritado em coro no Engenhão.
Apenas aos 45 minutos da etapa inicial, o Náutico teve duas chances de empatar. Primeiro, Kuki recebeu na marca do pênalti, mas tocou forte e a bola desviou em Renato Silva antes de ir a escanteio. Na cobrança, Negretti teve a chance, mas se enrolou e Castillo ficou com a bola.
Vacilo botaguense e gol do Timbu
O segundo tempo começou e a pressão botafoguense continuou. Antes dos três minutos, Gil obrigou Eduardo a se esticar e fazer a defesa, e Carlos Alberto chutou rasteiro, rente à trave esquerda.
O segundo gol parecia questão de tempo. Aos oito, Gil acertou o travessão. A expulsão de Alceu, aos 15 minutos, facilitou ainda mais a tarefa do Botafogo. O jogador alvirrubro deu entrada forte em Thiaguinho.
Aos 21 minutos, o técnico Ney Franco promoveu a estréia de Zárate. A primeira impressão não foi das melhores. O argentino recebeu livre, mas dominou com dificuldade, escorregou e foi desarmado.
Em uma das raras chances do Náutico, Radamés subiu na pequena área e cabeceou para o chão. A bola entraria, se não fosse o pé salvador de Triguinho. Enquanto a torcida pedia "mais um", os visitantes assustavam. Ruy encontrou Felipe livre, na área. Atento, Castillo saiu com o pé direito e tirou.
O imrpovável aconteceu. Após escanteio da direita, Castillo falhou e Adriano empatou a partida para o Náutico, aos 37 minutos do segundo tempo.
Atônitos com o empate, o Botafogo partiu para cima nos minutos finais. Nos acréscimos, Zé Carlos e Zárate se enrolaram na área e perderam a chance. O goleiro Castillo arriscou-se como atacante, mas foi em vão. No fim, vaias dos botafoguenses e vibração (contida) dos alvirrubros.
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