quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Após queda em 2004 e atitude impensada na China, Mari mostra amadurecimento

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O ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim serviu de redenção para uma certa jogadora da seleção brasileira de vôlei feminino. Quando tinha 21 anos, em Atenas, Mari foi crucificada por ter tido chances de fechar contra a Rússia no episódio conhecido como ‘24 a 19’, no qual todos já conhecem o fim. Hoje, com 25 anos, a atacante mostra amadurecimento. Na campanha impecável do ouro inédito na China, ela foi um dos destaques. - Em 2004 eu nem imaginava que iria para as Olimpíadas. Queria ajudar, não tinha tanta noção de como poderia fazer isso. Agora, com 25 anos, a responsabilidade é outra. Pude chamar para mim. Em Atenas tinham meninas mais velhas que deveriam ter feito isso. Após a final, quando o Brasil derrotou os Estados Unidos, Mari pediu silêncio e disse que agora todos que a criticaram deveriam aplaudi-la de pé. Em seguida, a jogadora pediu desculpas pela atitude e pelo o que havia dito. Mais um sinal de que a menina insegura e imatura de antes, que muitas vezes sucumbiu à pressão, já não existe mais. - Quando fui substituída na final, foi por uma questão tática do jogo. Não foi em absoluto por eu estar sentindo ou não a pressão. Tanto que depois o jogo continuou difícil e eu voltei - diz ela, lembrando do forte saque das americanas que dificultaram o passe do Brasil.

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