
- Não entendo como eu poderia ter influenciado negativamente a Juliana. A primeira coisa que fiz quando falei com ela foi esclarecer que, ao contrário do que muitos haviam falado, o caso da Adriana Behar não era semelhante: Behar havia sofrido uma lesão, mas os ligamentos tinham esgarçado, e não se rompido, como no caso da Juliana – explicou Letícia, que estava em Vila Velha neste fim de semana, na etapa capixaba do Circuito Mundial.
"A decisão de participar das Olimpíadas ou tentar participar não era minha. Era da Juliana, de sua dupla, de sua comissão técnica"
Letícia afirma ainda que não influenciou no fato de a atleta ter decidido ir a Pequim mesmo lesionada. Na época, a jogadora consultou médicos em Fortaleza e no Rio de Janeiro, e todos confirmaram as chances de recuperação.
- Um médico avaliou a Juliana e deu o parecer dele. Ele é o médico, não eu. Estive em Fortaleza por alguns dias e, quando fui ao Ceará, já estava decidido que ela iria para a China. A decisão de participar das Olimpíadas ou tentar participar não era minha. Era da Juliana, de sua dupla, de sua comissão técnica – afirma a técnica, lembrando que foi convidada por Reis, técnico da dupla, para ser uma espécie de consultora no processo de preparação para os Jogos.
Juliana foi defendida pela treinadora: 'Ela estava consciente do que poderia fazer ou não'
'Muitos atletas fariam o mesmo'

Sobre as declarações de Ana Paula, que criticou Juliana por “ter levado a situação ao extremo”, Letícia afirma que, apesar de jovem, a atleta é “madura e experiente”.
- Por ser a principal interessada no assunto, a Juliana estava consciente do que poderia fazer ou não. O meu papel ali era outro. Foi ela que conquistou a vaga. Acho que muitos atletas, na situação dela, fariam o mesmo, tentariam até o último momento. E foi o que ela fez. Ela não pode ser julgada por ninguém – afirma Letícia.
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