Antônio Pizzonia esqueceu a infância são-paulina, vestiu a camisa do Corinthians e fez discurso político na manhã desta quarta-feira, no Parque São Jorge. Ele foi apresentando oficialmente pela diretoria de marketing alvinegra como piloto do clube na Fórmula Superliga, e falou como um jogador de futebol.
- O que me fez aceitar esse desafio foi a garra da Fiel. Que atleta ou piloto no mundo não gostaria de ter o apoio de uma torcida tão apaixonada como essa. Quero fazer o meu melhor e dar alegria aos fantásticos torcedores. Sou são-paulino de criança, mas acima de tudo está o profissional. Vou arriscar a minha vida pela camisa do Corinthians - falou Pizzonia.
Depois de ficar fora da primeira etapa da Fórmula Superliga para disputar a Corrida do Milhão na Stock Car, Pizzonia agora vai se dedicar prioritariamente a dirigir o carro corintiano. Ele ainda tem contrato com a Stock Car até o final deste ano, mas quando as corridas coincidirem ele optará pelo Timão.
- É um carro novo para mim. Eu vou chegar à segunda etapa sem nunca ter dirigido, mas é uma categoria que tem tudo para dar certo. Será um ano de adaptação e problemas serão inevitáveis - acrescentou o piloto, que teve a companhia de Tuka Rocha, que dirige o carro do Flamengo, nesta manhã.
Com passagem frustrante pela Fórmula 1, Pizzonia descarta pensar num retorno à categoria. Em 2003, ele correu pela Jaguar, mas não foi bem. No ano seguinte, acertou com a Williams para ser piloto de teste, porém só foi titular em algumas corridas após Ralf Schumacher e Nick Heidfeld ficarem fora por problemas médicos.
- Minha prioridade agora não é pensar na Fórmula 1. Eu tive uma passagem, mas a minha saída foi motivada por uma política que eu não gostava. Eu saí e procurei outros caminhos - finalizou Antônio Pizzonia.
A próxima etapa da Fórmula Superliga acontece no dia 21 de setembro, em Nürburgring, na Alemanha. Será a estréia de Pizzonia com o carro do Timão.
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